A sarcopenia é a perda progressiva de massa e função muscular que pode começar já a partir da terceira década de vida e se acelerar com o envelhecimento. Ela impacta mobilidade, autonomia e qualidade de vida, mas não é inevitável.
Com estratégia certa — alimentação adequada, exercícios de resistência e, quando indicado, suplementação — é possível prevenir a sarcopenia, manter força e desempenho em todas as fases da vida.
Sarcopenia: o que é e por que acontece
A sarcopenia resulta de múltiplos fatores: queda de hormônios anabólicos, sedentarismo, inflamação crônica de baixo grau e ingestão insuficiente de proteína. Com o tempo, fibras musculares tipo II (rápidas) atrofiam e a qualidade do músculo diminui.
- Envelhecimento: redução da síntese proteica muscular e da sensibilidade ao estímulo de proteína e treino.
- Sedentarismo: menor estímulo mecânico leva à perda de fibras e força.
- Dieta pobre em proteína: limita a recuperação e a hipertrofia.
Sarcopenia: sinais, sintomas e diagnóstico
Na sarcopenia, os primeiros sinais são discretos: dificuldade para levantar da cadeira, subir escadas, abrir potes ou carregar compras. Quedas frequentes e fadiga ao caminhar também são alerta.
- Força: queda na força de preensão manual ou em testes funcionais.
- Desempenho físico: redução da velocidade da marcha e da resistência.
- Massa muscular: diminuição detectada por métodos como bioimpedância ou DXA.
Sarcopenia: como prevenir com alimentação equilibrada
Para conter a sarcopenia, o plano alimentar deve priorizar proteína de alta qualidade, energia suficiente e micronutrientes que participam do metabolismo muscular (vitamina D, cálcio, magnésio e B12).
- Fontes proteicas: ovos, laticínios, carnes magras, peixes, leguminosas e combinações vegetais completas.
- Gorduras boas: azeite, abacate, oleaginosas e peixes gordos.
- Carboidratos estratégicos: priorizar integrais e ajustar ao volume de treino.
Sarcopenia: proteína diária, distribuição e qualidade
Na sarcopenia, o alvo prático para muitos adultos ativos é distribuir proteína ao longo do dia, com 25–40 g por refeição, dependendo do peso corporal e do nível de atividade. Busque alimentos com bom perfil de aminoácidos essenciais, especialmente leucina.
- Distribuição por refeição: 3–4 refeições proteicas para maximizar a síntese muscular.
- Qualidade: priorize fontes ricas em aminoácidos essenciais ou combine vegetais para completar o perfil.
- Leucina: gatilho-chave para ativar a via mTOR e estimular a síntese muscular.
Sarcopenia: exercícios de resistência e treinos práticos
O treino é o principal “remédio” contra a sarcopenia. Exercícios de resistência 2–4 vezes/semana, com progressão de carga, estimulam o crescimento e a força muscular. Combine movimentos multiarticulares e trabalho de potência (respeitando limites individuais).
Exemplo de rotina semanal
- Dia A (inferiores): agachamento, levantamento terra romeno, avanço, panturrilha.
- Dia B (superiores): supino, remada, desenvolvimento, puxada.
- Potência: movimentos rápidos e controlados (step-up explosivo, arremesso de bola leve).
- Funcionalidade: treinar levantar da cadeira, carregar cargas, subir escadas.
Complete com caminhada acelerada ou ciclismo para capacidade cardiorrespiratória e mobilidade.
Sarcopenia: papel da suplementação proteica
Quando a ingestão por alimentos não atinge a meta diária, a suplementação pode ajudar no manejo da sarcopenia. Opções usuais incluem whey, caseína, proteínas vegetais combinadas e fórmulas com aminoácidos essenciais.
- No pós-treino: 25–30 g de proteína de alta qualidade favorecem a recuperação.
- Antes de dormir: proteína de digestão lenta (ex.: caseína) sustenta a síntese noturna.
- Entre refeições: porções menores para “distribuir” o aporte ao longo do dia.
Sarcopenia: peptídeos bioativos e benefícios práticos
Além das proteínas convencionais, peptídeos bioativos específicos têm ganhado espaço no combate à sarcopenia. Eles atuam de forma direcionada em vias de síntese proteica, na proteção contra a degradação muscular e na recuperação após o treino.
Nesse contexto, PeptiStrong se destaca por combinar praticidade e evidências de suporte à manutenção de massa magra, força e funcionalidade, especialmente quando usado como parte de um plano que inclui treino de resistência e alimentação adequada.
