Posted on abril 27, 2023 by Equipe Medicinal
O Tribulus Terrestris é uma planta anual da família Zygophyllaceae, comumente conhecida como cabeça de cabra e espinhos duros. Além disso, pessoas cultivam a planta principalmente no Mediterrâneo, mas também a encontram na Índia, China, América do Sul, México, Espanha, Bulgária e Paquistão.
Também tem crescimento nas regiões semiáridas do Nordeste do Brasil. A planta está sendo usada na medicina tradicional por séculos para tratar uma variedade de condições, incluindo disfunção sexual, problemas renais e pressão alta. É conhecida por seus diversos benefícios para a saúde, incluindo melhora da função sexual, aumento dos níveis de testosterona, proteção cardíaca, como antiurolítico, antidiabético, anti-inflamatório, antitumoral e antioxidante.
Vamos explorar as suas origens, o que é, por que você deve usá-lo, seus benefícios, dosagem recomendada e quaisquer efeitos colaterais ou contraindicações potenciais.
O Tribulus Terrestris é uma planta que contém compostos ativos, incluindo saponinas, flavonoides e alcaloides. Esses compostos demonstraram ter vários benefícios para a saúde, incluindo aumento dos níveis de testosterona, melhora da função sexual e redução da inflamação.
As saponinas esteroides são o principal componente ativo da planta e são responsáveis pelos efeitos positivos para a saúde. Estudos mostram que as saponinas esteroides presentes na planta podem ajudar a aumentar os níveis de testosterona no corpo, o que pode melhorar a libido e a saúde sexual em homens e mulheres. Além disso, essas saponinas também podem ajudar a reduzir o colesterol e a pressão arterial, prevenindo doenças cardiovasculares.
Os alcaloides presentes nela também têm propriedades medicinais. Eles podem ajudar a reduzir a dor e a inflamação, além de terem efeitos antioxidantes. Já os flavonoides presentes na planta também têm ação antioxidante, ajudando a prevenir o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de doenças crônicas.
É importante ressaltar que as suas propriedades ativas podem variar de acordo com a qualidade da planta e do produto final. Portanto, é fundamental adquirir o suplemento de uma fonte confiável e com orientação médica.
A verdade é que não há uma resposta definitiva para essa pergunta, porque tanto a Maca Peruana quanto o Tribulus Terrestris têm benefícios únicos para a saúde, ambos usados para objetivos diferentes.
A Maca Peruana é uma raiz tradicionalmente usada para melhorar a fertilidade, aumentar a libido, reduzir a fadiga e melhorar o humor. Seus principais benefícios estão relacionados à saúde sexual e hormonal, mas também pode ajudar a melhorar a energia e a resistência física. É importante ressaltar que a Maca Peruana não aumenta diretamente os níveis de testosterona, mas pode ajudar a equilibrar os hormônios sexuais, melhorando a saúde sexual.
Já o Tribulus Terrestris é uma planta que é conhecida por aumentar os níveis de testosterona no corpo, melhorando a libido, a fertilidade e a saúde sexual em geral. Além disso, ela também pode ajudar a reduzir o colesterol e a pressão arterial, prevenindo doenças cardiovasculares. No entanto, é importante lembrar que o aumento dos níveis de testosterona pode não ser benéfico para todas as pessoas, especialmente aquelas que já têm níveis elevados de hormônios sexuais.
Portanto, além da prescrição médica, a escolha entre esses um desses dois ativos deve ser pensando nas necessidades e objetivos de cada pessoa.
Ao longo dos anos essa planta está sendo usada como um suplemento natural. Seu principal objetivo é ajudar na função sexual saudável e aumentar os níveis de testosterona. Além disso, possuí propriedades anti-inflamatórias. Isso ajuda a reduzir a inflamação no corpo e apoiar a saúde geral. As pessoas utilizam a planta na Índia com fins afrodisíacos.
Já na Europa a sua fama se disseminou como alternativa para a impotência sexual, sendo considerado um Viagra natural.
Existem diversas razões pelas quais alguém pode optar por utiliza-la como suplemento alimentar. A seguir, apresentamos alguns dos principais motivos:
É importante lembrar que os benefícios do Tribulus Terrestris podem variar de acordo com o organismo de cada pessoa. Dessa forma, as pessoas não devem utilizar o suplemento como tratamento para doenças ou condições de saúde sem acompanhamento médico adequado.
Um estudo publicado em 2012 no periódico Jornal de Farmacologia e Farmacologistas sugere que o uso terapêutico de Tribulus terrestris como um estimulante leve pode ter ações positivas. No estudo, foi observado um comportamento sexual mais acentuados nos animais testados, onde os ratos analisados tiveram mais relações sexuais e cada relação durou mais tempo. Portanto, os problemas de disfunção erétil e desinteresse sexual podem ser amenizados com a ingestão diária do extrato da planta.
Outro estudo conduzido em 2014, contou com 67 mulheres com transtorno do desejo sexual hipoativo foram aleatoriamente designadas para receber extrato de Tribulus terrestris por 4 semanas. Os resultados apontam uma melhora significativa nos aspectos de libido, excitação, lubrificação, satisfação e domínios de dor. Portanto, o uso de Tribulus terrestris é eficaz em mulheres com transtorno do desejo sexual hipoativo.
A dosagem recomendada de Tribulus Terrestris pode variar dependendo do produto específico e das necessidades individuais. No entanto, uma dose típica é entre 500-1500mg por dia. É importante seguir as instruções de dosagem no rótulo do produto e consultar um profissional de saúde antes de tomar qualquer novo suplemento.
O Tribulus Terrestris é seguro quando tomado conforme as instruções. No entanto, algumas pessoas podem experimentar efeitos colaterais leves, como desconforto gastrointestinal ou dor de cabeça. Além disso, não é adequado para indivíduos com certas condições médicas, como pessoas com histórico de câncer de próstata ou problemas cardíacos. Esse individuos devem evitar o uso do suplemento, assim como gestantes e lactantes.
Assim como qualquer suplemento alimentar ou medicamento, o Tribulus Terrestris pode apresentar algumas contra indicações e efeitos colaterais em certos casos. Um dos principais efeitos colaterais é o aumento da acne em pessoas que já possuem uma predisposição para o problema. Além disso, ele também pode aumentar a oleosidade da pele e dos cabelos em alguns casos.
É importante ressaltar que a dosagem recomendada não deve ser ultrapassada, já que isso pode aumentar as chances de efeitos colaterais. O acompanhamento médico também é recomendado antes de começar a utilizar o Tribulus Terrestris, principalmente para pessoas que possuem histórico de problemas de saúde.
O Tribulus Terrestris é um suplemento natural que vem sendo utilizado há anos como alternativa para melhorar a saúde sexual e a performance física. Além disso, seus benefícios para a saúde mental e imunológica têm chamado a atenção de muitas pessoas.
No entanto, é importante lembrar que seu uso deve ser consciente e sempre acompanhado por um profissional de saúde. A dosagem recomendada não deve ser ultrapassada e as contra indicações devem ser levadas em consideração antes de começar a utilizar o suplemento.
Com o uso correto e responsável do Tribulus Terrestris, é possível aproveitar seus benefícios para a saúde e o bem-estar, sem colocar em risco a saúde do corpo.
Posted on abril 27, 2023 by Equipe Medicinal
Antes de mais nada, Long Jack, também conhecido como Tongkat Ali, é uma planta que tem origem na Ásia, principalmente na Indonésia, Malásia e Tailândia. A planta cresce em climas tropicais e é comumente encontrada em florestas tropicais. À primeira vista, ela é caracterizada por suas longas folhas e por seu tronco, que pode atingir até 10 metros de altura.
Na Malásia, consideram o Long Jack um afrodisíaco natural e usam primordialmente as raízes da planta na medicina tradicional há séculos para tratar uma variedade de condições, incluindo a febre e a disfunção sexual. Além disso, as pessoas usam a planta para aumentar a libido e melhorar a função sexual.
Acima de tudo, a planta contém vários compostos ativos, incluindo euricomas, quassinoides e glicosídeos. Esses compostos têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, e são considerados responsáveis pelos seus efeitos terapêuticos.
Em primeiro lugar, o Long Jack é colhido da natureza e depois processado em diferentes formas, incluindo extratos, pós e cápsulas. Todavia, o extrato é a forma mais comum encontrada em suplementos e produtos naturais.
Apesar de ter origem na Ásia, o Long Jack tem ganhado popularidade em todo o mundo devido às suas propriedades terapêuticas potenciais. Por isso, muitos homens têm o utilizado como um suplemento para melhorar a função sexual e aumentar a libido. Além disso, ele tem sido estudado por seu potencial para melhorar a saúde geral e aumentar a resistência física.
Com base nos estudos realizados até o momento, essa planta apresenta vários benefícios potenciais à saúde. Entre os principais benefícios estão:
A disfunção erétil é uma condição que afeta muitos homens em todo o mundo e que se caracteriza pela incapacidade de obter ou manter uma ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório. Assim, a testosterona é um hormônio importante para a função sexual em homens e mulheres, e a deficiência de testosterona pode ser um fator contribuinte para a disfunção erétil.
Nesse sentido, o Long Jack tem a capacidade de aumentar os níveis de testosterona em homens, o que pode melhorar a libido, a ereção e a qualidade do esperma. Além disso, ele também pode melhorar a circulação sanguínea, o que pode ajudar a melhorar a função erétil, permitindo que o pênis se encha de sangue e fique ereto.
Se você está procurando um suplemento natural que possa ajudar a aumentar sua massa muscular e força, Long Jack pode ser a escolha certa para você.
Assim, uma das maneiras pelas quais esse extrato pode ajudar no aumento da massa muscular e força é através do aumento dos níveis de testosterona no corpo. Em outras palavras, a testosterona é um hormônio importante para o crescimento muscular em homens e mulheres. Ao contrário disso, a deficiência de testosterona pode levar à perda muscular e diminuição da força.
Os efeitos potenciais do Long Jack na melhoria do desempenho atlético e no aumento da massa muscular têm sido estudados. Atletas e fisiculturistas têm usado este como um suplemento natural para aumentar a massa muscular e melhorar a força. Dessa forma, ao aumentar os níveis de testosterona, ele pode ajudar no crescimento muscular e na recuperação após o exercício. Ele também pode ajudar a melhorar a resistência e a energia durante o treinamento.
É importante notar que esse suplemento não é um substituto para um treinamento adequado e uma dieta saudável. Ele pode ser usado como um complemento para ajudar a melhorar seus resultados de treinamento e alcançar seus objetivos de fitness.
O estresse oxidativo é um processo que ocorre no organismo quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo em neutralizá-los. Quando esse processo está em excesso, pode levar a danos celulares, inflamação crônica e outras condições de saúde.
Esse efeito pode ser atribuído à presença de compostos antioxidantes em sua composição. Esses compostos têm a capacidade de neutralizar os radicais livres e proteger as células contra danos.
Ademais, associou-se o Long Jack à melhora da função hepática, o que pode estar relacionado à sua atividade antioxidante. O fígado é responsável por metabolizar toxinas e substâncias nocivas do corpo, e o estresse oxidativo pode levar a danos hepáticos. Ao reduzir o estresse oxidativo, ele irá ajudar a proteger o fígado e melhorar sua função.
A melhora da função cognitiva é um dos benefícios que o uso de Long Jack pode proporcionar. Similarmente, estudos sugerem que também pode ajudar a melhorar a memória, a concentração e a clareza mental. Os seus compostos ativos ajudam a aumentar os níveis de dopamina e noradrenalina no cérebro, neurotransmissores importantes para a função cognitiva.
Os seus compostos ativos ajudam a melhorar a circulação sanguínea no cérebro, o que pode aumentar o fornecimento de oxigênio e nutrientes para as células cerebrais, melhorando assim a função cognitiva. Alguns estudos sugerem que esse extrato também ajudar a melhorar a memória de curto e longo prazo, bem como a reduzir a fadiga mental e melhorar a concentração.
Em resumo, o uso de Long Jack pode proporcionar a melhora da função cognitiva, incluindo a memória, a concentração e a clareza mental. Os compostos ativos e antioxidantes presentes nele ajudam a aumentar os níveis de dopamina e noradrenalina, reduzir o estresse oxidativo e melhorar a circulação sanguínea no cérebro, resultando em uma melhor função cerebral.
A imunidade é fundamental para manter o organismo saudável e protegido contra infecções e doenças. Quando a imunidade está baixa, o corpo fica mais suscetível a vírus, bactérias e outros patógenos.
O Long Jack pode ajudar a aumentar a imunidade de várias maneiras. Uma delas é através do aumento da produção de células T, que são responsáveis por identificar e destruir as células infectadas e cancerígenas. Além disso, também ajuda a aumentar a produção de citocinas, que são moléculas de sinalização que coordenam a resposta imune do corpo. Outra maneira é por aumentar a imunidade através de suas propriedades antioxidantes.
É importante lembrar que o aumento da imunidade não é o único fator importante para manter o organismo saudável e prevenir doenças. Estilo de vida saudável, alimentação balanceada e atividade física regular também são essenciais para uma boa saúde.
Foram realizados vários estudos para verificar os efeitos à saúde do Long Jack. Abaixo, discute-se alguns dos principais estudos:
Tradicionalmente, as pessoas usam o Long Jack como afrodisíaco e para melhorar a função sexual. Um estudo publicado na revista Andrologia em 2012 avaliou o seu efeito sobre a libido e a função sexual em homens. Os resultados mostraram que o seu uso aumentou significativamente a libido e melhorou a função sexual em homens com disfunção erétil.
Um estudo realizado em homens com deficiência de testosterona mostrou que a suplementação com Long Jack aumentou significativamente os níveis de testosterona em comparação com o grupo controle. Outro estudo em homens com disfunção erétil mostrou que a suplementação melhorou significativamente a função erétil em comparação com o grupo controle. Além disso, outros estudos têm investigado os seus efeitos em outros aspectos da saúde, como o sistema imunológico, a resistência física e a saúde mental.
A testosterona é um hormônio importante para o desenvolvimento muscular, a saúde óssea e a libido. Pesquisadores realizaram vários estudos para avaliar o efeito do Long Jack sobre os níveis de testosterona. Um estudo publicado na revista Journal of the International Society of Sports Nutrition em 2013 avaliou o seu efeito sobre os níveis de testosterona em homens que praticavam exercícios físicos intensos. Os resultados mostraram que seu uso aumentou significativamente os níveis de testosterona em comparação com o grupo controle.
Outro estudo, publicado em 2013, investigou os efeitos do Long Jack na resistência física em homens saudáveis.
Dividiram os participantes em dois grupos, um que recebeu Long Jack e outro que recebeu placebo. Portanto, os resultados mostraram que o grupo que recebeu a suplementação desse ativo natural teve um aumento significativo na resistência física em comparação com o grupo placebo.
O estresse oxidativo é um processo que ocorre no corpo quando há um desequilíbrio entre os radicais livres e os antioxidantes. Esse processo está associado a várias doenças, incluindo o envelhecimento, o câncer e as doenças cardiovasculares. Um estudo publicado na revista Journal of Ethnopharmacology em 2011 avaliou o efeito do Long Jack sobre o estresse oxidativo em ratos. Dessa forma, os resultados mostraram que o Long Jack reduziu significativamente os níveis de estresse oxidativo nos ratos.
Um estudo realizado em 2011 avaliou os efeitos do Long Jack na qualidade de vida e no estado mental em homens e mulheres saudáveis com idades entre 35 e 65 anos. Os participantes receberam uma dose diária de Long Jack ou placebo por 4 semanas. Os resultados mostraram que o grupo que recebeu Long Jack teve uma melhora significativa na qualidade de vida e na pontuação de ansiedade em comparação com o grupo placebo.
Um estudo de 2014 avaliou os efeitos do Long Jack na função imunológica em homens e mulheres saudáveis. Os participantes receberam uma dose diária de Long Jack ou placebo por 4 semanas. Os resultados mostraram que o grupo que recebeu Long Jack teve um aumento significativo na atividade das células natural killer, que são importantes para a defesa do corpo contra infecções e doenças.
Dessa forma, pesquisadores realizaram vários estudos completos e detalhados para examinar os efeitos do Long Jack em diferentes aspectos da saúde. Sob o mesmo ponto de vista, esses estudos fornecem evidências preliminares de que o Long Jack pode ter benefícios potenciais para a saúde, incluindo a melhora da função sexual em homens, aumento da resistência física e melhora do sistema imunológico.
Existem muitos suplementos no mercado que afirmam ter benefícios semelhantes ao Long Jack. No entanto, é importante entender as diferenças entre esses suplementos e o Long Jack para determinar qual é o melhor para você. Alguns dos suplementos mais populares incluem a maca peruana, o tribulus terrestris e a ashwagandha.
O Long Jack, também conhecido como Tongkat Ali, é uma erva medicinal com vários benefícios potenciais à saúde. Similarmente, estudos científicos mostraram que o Long Jack pode melhorar a função sexual, aumentar a massa muscular e a força, reduzir o estresse oxidativo, melhorar a função cognitiva e aumentar a imunidade. No entanto, é importante notar que mais pesquisas são necessárias para confirmar esses benefícios e determinar a dosagem segura e eficaz do Long Jack. Portanto, se você está interessado em usar o Long Jack como suplemento, é importante conversar com um médico ou nutricionista antes de começar a usá-lo.
Posted on abril 27, 2023 by Equipe Medicinal
Antes de mais nada, a coenzima Q10 (ubiquinona) é uma enzima produzida naturalmente no corpo. As células a utilizam para produzir e controlar energia. Ela também tem um poderoso efeito antioxidante. Dessa forma, os antioxidantes protegem as células contra danos causados pelos radicais livres, que são produtos com alta atividade química derivados da atividade normal das células.
Os níveis de coenzima Q10 parecem ser menores em pessoas idosas e em pessoas com doenças crônicas. Por exemplo, em pessoas com problemas de coração, câncer, doença de Parkinson, diabetes, infecção por HIV ou AIDS e distrofias musculares. No entanto, não se sabe se esses níveis baixos contribuem para esses distúrbios.
A CoQ10 atua como carreadora de elétrons. Ela é também indispensável na produção de ATP (adenosina trifosfato), que é a principal molécula transportadora de energia nos seres vivos. Assim, é encontrada em todas as células do corpo humano, porém em maiores concentrações no coração, fígado, cérebro e músculo esquelético.
Essa coenzima é capaz de evitar a peroxidação de fosfolipídeos, proteger da oxidação as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) presentes no plasma e o DNA dos danos oxidativos. Além disso, também demonstra capacidade de regenerar antioxidantes como as vitaminas C, ácido ascórbico e alfa-tocoferol.
A deficiência da coenzima Q10 está associada ao surgimento de problemas cardíacos. Igualmente provocando alterações nos órgãos com maior consumo energético, no fígado e nos rins. Isso pode ocasionar alterações neurológicas, já que está associado à falta de energia para realizar atividades.
Para identificar a deficiência de qualquer substância ou nutriente em seu corpo é necessário realizar exames específicos solicitados pelo seu médico. O profissional poderá, ainda, indicar a suplementação e demais medidas necessárias para garantir a proteção da sua saúde e o cuidado com a ingestão adequada de nutrientes.
A CoQ10 é considerada útil devido ao seu efeito antioxidante e sua função no metabolismo energético. Os antioxidantes protegem as células contra danos causados pelos radicais livres, que são produtos com alta atividade química derivados da atividade normal das células.
Os proponentes afirmam que a coenzima Q10 (CoQ10) melhora a aparência da pele, o desempenho do exercício, a fertilidade, a saúde cerebral e pulmonar e no alívio da enxaqueca. Especificamente, alega-se que ela beneficia pessoas com
A coenzima Q10 também pode ajudar a proteger o coração dos efeitos tóxicos de certos medicamentos para quimioterapia contra o câncer (como doxorrubicina e daunorrubicina). Além disso, os proponentes afirmam que a coenzima Q10 pode diminuir os sintomas musculares que podem surgir com o consumo de estatinas.
Um estudo realizado com atletas também em 2018, ofereceu uma dose diária de 200 mg de Coenzima Q10 a 21 atletas pelo período de 30 dias. Os mesmos foram submetidos a sessões de treinos intensos e os resultados mostraram que a CoQ10 causou uma redução nos radicais livres e preservou o DNA.
Ela também pode otimizar os treinos, através do aumento da energia e tem ação desintoxicante.
O consumo de Coenzima Q10 pode regular os batimentos cardíacos. Em outras palavras ela restaura o tecido cardiovascular, regula os movimentos do coração como contração e relaxamento. Ao mesmo tempo, também reduz a pressão sanguínea e tem propriedade vasodilatadora do endotélio. De uma forma geral ela deixa seu coração muito mais saudável.
A suplementação da Coenzima Q10 pode melhorar doenças como transtorno bipolar e depressão. Pessoas que ingerem a CoQ10 por oito semanas, cerca de 200 mg ao dia, observaram melhora nos sintomas. Ela também ajuda a melhorar outros distúrbios neurológicos como o AVC, isquemia, Parkinson e Alzheimer.
Para quem deseja emagrecer a Coenzima Q10 pode ser um excelente aliado. Isso se dá porque ela atua no processo metabólico que gera a lipólise, ou seja, a queima de gordura.
Durante a musculação a CoQ10 ajuda o corpo a ter mais energia, promove a vasodilatação, transportando mais nutrientes e oxigênio para os músculos. Nesse ínterim, melhora a performance e o rendimento muscular do atleta, além de evitar a fadiga. Ela também auxilia na contração muscular, facilitando esse processo.
Em uma pesquisa realizada em 2018, percebeu que o uso da Coenzima Q10, diminuiu a resistência da insulina, no colesterol total, no LDL e na ferritina. A sua suplementação aumentou inclusive o colesterol HDL que é o bom. Os níveis de triglicérides também tiveram uma redução significativa.
A coenzima q10 é capaz de proteger a pele do estresse oxidativo. Por isso, além de favorecer o funcionamento de todas as células do corpo, ela também favorece a saúde dermatológica.
Na prática, a q10 é importante para o processo de produção de energia celular nas mitocôndrias, atuando como antioxidante na eliminação dos radicais livres das células. São justamente esses radicais livres que aceleram o envelhecimento da pele, causando danos às células.
É por isso que, além da saúde cardiovascular e proteção das células, ela tem o poder de retardar o envelhecimento cutâneo e proteger a pele dos danos causados pela exposição solar.
Como ela é rica em antioxidantes, a Coenzima Q10 retarda o seu envelhecimento precoce, melhorando suas defesas das células contra a ação dos radicais livres. Mas ela ainda faz mais, melhora a proliferação dos fibroblastos que existem na derme. Eles são responsáveis pela produção das proteínas estruturais com a elastina e o colágeno, evitando o surgimento de rugas e da pele flácida.
Constantemente temos visto que a maioria das mulheres tem deixado para engravidar mais tarde, quando estão com uma vida financeira mais estável. Porém, do ponto de vista biológico, o seu organismo já não está tão produtivo. Os óvulos cada vez mais precisam de mais energia para que o processo de fecundação seja concluído. Mas com o passar do tempo as mitocôndrias perdem o poder de produzir essa energia. Por isso, as mulheres que querem aumentar sua fecundidade, devem ingerir a Coenzima Q10, para ter mais energia para o processo de fecundação. A suplementação também ajuda a evitar a má formação do feto e doenças congênitas.
Além de ser produzida naturalmente no corpo, a coenzima Q10 pode ser encontrada em inúmeros alimentos, como amêndoas, nozes, amendoins, carne, aves e vegetais verdes como espinafre e brócolis. Também é encontrada em peixes gordos como a sardinha e a cavala.
No entanto, a dose de coenzima que conseguimos obter por meio da alimentação geralmente não é suficiente para suprir as demandas do corpo. Nesse sentido é muito recomendado realizar a sua suplementação.
A Coenzima Q10 é pode ser indicada para diferentes tipos de pessoas. Se você busca a prevenção contra radicais livres, cuidados com a pele, regeneração do tecido cardiovascular, aumento da energia, melhora no desempenho dos treinos, desaceleração do processo de envelhecimento, melhora no metabolismo celular e no sistema imunológico, ela pode ser uma ótima alternativa.
Entretanto, é importante levar em consideração a sua saúde e a necessidade de suporte de um profissional. Dessa forma, antes de fazer a suplementação de Coenzima Q10, busque orientações com o seu médico ou nutricionista. Realize exames preventivos e avalie a eventual existência de restrições.
A suplementação de coenzima q10 é necessária quando a alimentação não é suficiente para suprir as necessidades do paciente. Com a ingestão do suplemento você consegue manter a concentração necessária para o bom funcionamento do corpo, usufruindo dos benefícios que ela traz para as células, inclusive a pele.
Atualmente, esses multivitamínicos podem ajudar a preencher a lacuna entre os níveis recomendados e a falta de consumo necessário por meio da deficiência do nutriente na ingestão de alimentos. Mas como saber qual é a quantidade ideal considerando seus hábitos e rotina de alimentação?
Para identificar a quantidade ideal de coenzima q10 é necessário buscar o suporte de um profissional da área de saúde ou nutrição. Além de avaliar a sua rotina alimentar e realizar os exames necessários para identificar as deficiências de nutrientes no seu corpo, ele tem condições de realizar os ajustes na sua alimentação e traçar um plano de suplementação mais adequado de acordo com as suas necessidades individuais.
De forma geral, a coenzima q10 não tem contraindicações. Entretanto, os pacientes com problemas de saúde, que usam medicação diariamente, gestantes, lactantes e idosos, sempre devem ter um cuidado extra antes de ingerir qualquer tipo de suplemento.
É importante destacar que não existem estudos conclusivos acerca dos malefícios relacionados à ingestão da coenzima q10, contudo, alguns profissionais apontam para eventuais efeitos colaterais e destacam a importância de avaliar individualmente as necessidades de cada paciente.
Dessa maneira, se você quer montar uma estratégia alimentar, seja ela composta ou não por coenzima q10, independentemente de ter ou não problemas de saúde, a recomendação é sempre buscar orientações com o seu médico e/ou nutricionista.
Posted on abril 27, 2023 by Equipe Medicinal
O termo probiótico deriva do grego e significa pró-vida, sendo o antônimo de antibiótico, que significa contra a vida. Segundo FULLER, os probióticos são suplementos alimentares que contêm bactérias vivas que produzem efeitos benéficos no hospedeiro, favorecendo o equilíbrio de sua microbiota intestinal.
O termo prebiótico é utilizado para designar ingredientes alimentares não digeríveis, diferente do probiótico. Dessa forma, eles beneficiam o hospedeiro por estimular seletivamente o crescimento e/ou a atividade de uma ou um número limitado de espécies bacterianas no cólon. Por outro lado, o termo simbiótico para designar produtos que contêm probióticos e prebióticos associados.
Desde os tempos antigos, o alimento é essencial e indispensável para vida humana. Ele provê todos os elementos necessários para homem, não só para o desenvolvimento físico, mas também para todas as atividades intelectuais e sociais. Vários
estudos mostram que qualidade de vida está intimamente associada com o tipo de dieta diária e o estilo de vida de cada indivíduo.
O papel da alimentação equilibrada na manutenção da saúde tem despertado interesse pela comunidade científica. Sobretudo, tem produzido inúmeros estudos com o intuito de comprovar a atuação de alguns alimentos na redução de riscos de certas doenças. Além disso, tem incentivado as pesquisas de novos componentes naturais e o desenvolvimento de novos ingredientes. Dessa forma, tem possibilitado a inovação em produtos alimentícios e a criação de novos nichos de mercado para estes ingredientes. Ao mesmo tempo, este fato tem aumentado o interesse mundial para melhorar a qualidade da nutrição e reduzir os gastos com saúde. Isso tudo é possível por meio da prevenção de doenças crônicas, da melhoria da qualidade e da expectativa de vida ativa.
Atualmente, inúmeros fatores influenciam a qualidade da vida moderna. Isso tem levado a população a conscientizar-se da importância de alimentos contendo substâncias que auxiliam a promoção da saúde, melhorando o estado nutricional. A incidência
de morte provocada por câncer, acidente vascular cerebral, aterosclerose, enfermidade hepática, dentre outros, pode ser minimizada por meio de bons hábitos alimentares.
Em meados dos anos 80, surgiu no Japão o termo “alimentos funcionais”. Isso ocorreu como resultado de esforços para desenvolver alimentos que possibilitassem a redução dos gastos com saúde pública. Obviamente, foi considerando a elevada expectativa de vida naquele país. O termo “funcional” implica que o alimento tem algum valor principal identificado para o benefício da saúde. Igualmente, inclui a redução do risco de doença para a pessoa que o esteja consumindo.
Os alimentos funcionais são parte importante do bem-estar. Dentre eles estão uma dieta equilibrada e atividade física. O guia alimentar para a população brasileira recomenda o estímulo à prática de atividade física e a adoção de uma dieta variada. Ao mesmo tempo, alerta para não se mistificar os componentes funcionais dos alimentos. Igualmente, eles também são conhecidos por outros nomes, como nutracêuticos, alimentos terapêuticos e alimentos medicinais. Tais alimentos podem conter um ou até mesmo uma combinação de componentes que dão desejáveis efeitos fisiológicos no corpo humano (CRUZ et al., 2007).
No Brasil, estima-se que as vendas de alimentos funcionais chegam a US$ 500 milhões por ano. Assim, isso representa aproximadamente 1% do total do comércio brasileiro de alimentos processados industrializados, segundo dados da Associação Brasileira de Indústrias de Alimentos (ABIA). Esta associação representa os interesses da indústria de alimentos brasileiros e adicionalmente dos produtos lácteos funcionais, nutracêuticos e produtos à base de soja que já ocupam um significativo e promissor mercado.
Sabemos que vários fatores alteram a qualidade da vida moderna. Dessa forma, a preocupação com a alimentação faz a sociedade conhecer cada vez mais a importância dos alimentos que auxiliam na promoção da saúde. Sabemos que diversas doenças são minimizadas se tivermos bons hábitos alimentares. A suplementação da dieta com probióticos e prebióticos pode assegurar o equilíbrio ao intestino humano, e assim desempenhar papel fundamental na nutrição.
Os probióticos são usados na medicina humana na prevenção e tratamento de doenças, na regulação da microbiota intestinal, em distúrbios do metabolismo gastrintestinal, como imunomoduladores, e na inibição da carcinogênese. Sob o mesmo ponto de vista, na medicina veterinária, além dessas aplicações, podem é também usado como promotores de crescimento. Desse modo, torna-se em uma alternativa aos antibióticos, cujo uso indiscriminado pode selecionar cepas resistentes.
Os probióticos são bactérias que produzem efeitos benéficos no hospedeiro, usadas para prevenir e tratar doenças, como promotores de crescimento e como imunoestimulantes. O papel de uma alimentação saudável na manutenção da saúde tem despertado interesse dos consumidores e da comunidade científica, o que vem estimulando inúmeros estudos com o intuito de comprovar a atuação de componentes bioativos na redução de riscos de certas doenças. Os alimentos funcionais devem produzir benefícios específicos à saúde, reduzindo o risco de diversas doenças, conduzindo ao bem estar físico e mental.
Assim sendo, tem ocorrido um grande avanço no desenvolvimento dos chamados produtos probióticos, prebióticos e simbióticos. Entre os papéis benéficos dos probióticos, são citadas a ativação do sistema imune, atividade anticarcinogênica, síntese de vitaminas do complexo B, melhora na digestão da lactose por indivíduos lactase não persistentes e a modulação dos níveis de colesterol sérico.
A microbiota intestinal humana exerce um papel importante tanto na saúde quanto na doença e a suplementação da dieta com probióticos e prebióticos pode assegurar o equilíbrio dessa microbiota. Antes de tudo, os Probióticos são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Por outro lado, os Prebióticos são carboidratos não-digeríveis, que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação e/ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon. Todavia, um produto referido como simbiótico é aquele no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados.
Os probióticos podem também afetar patógenos através da síntese de bacteriocinas, de ácidos orgânicos voláteis e de peróxido de hidrogênio, ou atuar sobre o metabolismo celular, reduzindo a concentração de amônia no organismo, e liberando enzimas como a lactase.
Seus efeitos anticarcinogênicos são atribuídos à inibição de enzimas pro-carcinogênicas ou a estimulação do sistema imunitário do hospedeiro. A administração de Lactobacillus casei está relacionada com a indução de uma resposta antitumoral mediada por células T e a ativação de macrófagos, assim como a supressão da formação de tumores de cólon em camundongos e a inibição de metástases pulmonares.
Logo, três possíveis mecanismos de atuação são atribuídos aos probióticos. Primeiramente, a supressão do número de células viáveis através da produção de compostos com atividade antimicrobiana, a competição por nutrientes e a competição por sítios de adesão. O segundo desses mecanismos seria a alteração do metabolismo microbiano, através do aumento ou da diminuição da atividade enzimática. O terceiro seria o estímulo da imunidade do hospedeiro, através do aumento dos níveis de anticorpos e o aumento da atividade dos macrófagos. Por último, a atividade dos probióticos é dividida em efeitos nutricionais, fisiológicos e antimicrobianos.
Os probióticos exercem ações diversas sobre a saúde mediante distintos mecanismos de ação. Atuam acidificando a luz intestinal, se agregando às substâncias que inibem o crescimento de microrganismos patogênicos, consumindo nutrientes específicos, competitividade a receptores intestinais de forma que mantêm a microbiota intestinal evitando a ação de patógenos. Têm atividades imunomoduladoras, principalmente por modificarem a resposta a antígenos; aumentarem a secreção de IgA especifica frente a rotavirus; facilitarem a captação de antígenos na placa de Peyer; produzirem enzimas hidrolíticas, e diminuírem a inflamação intestinal.
Os prebióticos exercem um efeito osmótico no trato gastrintestinal. Isso acontece enquanto não são fermentados. Ao passo que são fermentados pela microbiota endógena, eles aumentam a produção de gás. Portanto, os prebióticos apresentam o risco teórico de aumentar a diarreia em alguns casos (devido ao efeito osmótico) e de serem pouco tolerados por pacientes com síndrome do intestino irritável. Os probióticos, por outro lado, não apresentam esse inconveniente e têm sido efetivos na prevenção e no alívio de diversos episódios clínicos, envolvendo diarreia.
A modulação da microbiota intestinal por esses prebióticos é consequente à alteração da composição desta microbiota por uma fermentação específica, a qual resulta em uma comunidade em que há predomínio de bifidobactérias. Como resultado, vem crescendo as evidências que sugerem que probióticos possam ser efetivos na prevenção de infecção no trato urinário. O mecanismo de ação proposto inclui inibição do crescimento e adesão de patogênicos na mucosa vaginal e uretral antes do acesso destes patógenos dentro da bexiga.
No início do século passado, Metchnikoff introduziu a hipótese do efeito benéfico das bactérias por meio da teoria da longevidade dos caucasianos, cuja dieta era baseada na ingestão de leites fermentados. Segundo ele, os lactobacilos presentes nestes produtos
criariam no intestino humano condições desfavoráveis a outros microrganismos que poderiam produzir um efeito tóxico ao hospedeiro.
Muitos estudos clínicos têm investigado o uso de probióticos como suplementos na alimentação em casos de infecções do trato gastrodigestório e condições inflamatórias. Em suma, as evidências demonstram que partes específicas selecionadas da microbiota intestinal saudável exibem poderosas capacidades antipatogênicas e anti-inflamatórias. Além do mais, são envolvidas na modulação da microbiota intestinal.
Os principais benefícios para saúde do uso dos probióticos são:
Os probióticos auxiliam a recompor a microbiota intestinal, através da adesão e colonização da mucosa intestinal, ação esta que impede a adesão e subsequente produção de toxinas ou invasão das células epiteliais (dependendo do mecanismo de patogenicidade) por bactérias patogênicas. Adicionalmente, os probióticos competem com as bactérias indesejáveis pelos nutrientes disponíveis no nicho ecológico. Por outro lado, o hospedeiro fornece as quantidades de nutrientes que as bactérias intestinais necessitam e estas indicam ativamente as suas necessidades. Essa relação simbiótica impede uma produção excessiva de nutrientes, a qual favoreceria o estabelecimento de competidores microbianos com potencial patogênico ao hospedeiro. Além disso, os probióticos podem impedir a multiplicação de seus competidores, através de compostos antimicrobianos, principalmente bacteriocinas, ácidos orgânicos
voláteis e peróxido de hidrogênio.
A maioria relatando estudos com bactérias ácido-lácticas, demonstra que os probióticos têm efeito imunoestimulante em animais e no homem, apesar de ainda não estarem esclarecidos os mecanismos pelos quais isto ocorre. Esse efeito pode estar relacionado à capacidade de os microrganismos do probiótico interagirem com as placas de Peyer e as células epiteliais intestinais, estimulando as células B produtoras de IgA e a migração de células T do intestino. Similarmente, os probióticos favorecem a atividade fagocítica inespecífica dos macrófagos alveolares, sugerindo uma ação sistêmica por secreção de mediadores que estimulariam o sistema imune.
Os estudos indicam que os probióticos podem exercer seus efeitos competindo com patógenos, modificando o ambiente intestinal pela redução do pH, em consequência dos produtos da fermentação, interagindo e modulando a resposta inflamatória e imunológica local e sistêmica, entre outros. Desse modo, ensaios clínicos e meta-análises mostram que os probióticos parecem contribuir para a prevenção da diarreia aguda e da diarreia associada ao uso de antibióticos, além de encurtar a duração da diarreia aguda. No entanto, existem dados contraditórios, além de não existirem ainda estudos confirmando sua efetividade do ponto de vista da relação custo-benefício. Estudos preliminares mostram que probióticos no início da vida podem reduzir a ocorrência de dermatite atópica. A adição de prebióticos em fórmulas para lactentes associa-se com mudança do perfil da microbiota intestinal em relação aos lactentes que recebem fórmula láctea sem prebióticos.
Publicações Originais: Ciência e Saúde / Ciência Rural / Jornal de Pediatria / Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas / Artigo 5 rng Nutrir Gerais
Posted on abril 27, 2023 by Equipe Medicinal
A L-teanina (a-glutamilletilamida) é o único aminoácido presente quase exclusivamente na planta Camellia sinensis (chá verde). Parece ocorrer em somente outras três espécies; uma espécie de cogumelo e outras duas espécies do gênero Camellia. Visto que o chá é a segunda bebida mais consumida no mundo, uma quantidade considerável de teanina é consumida todos os dias no mundo.
Teanina confere sabor ao chá verde. O chá verde contém um número de constituintes, incluindo polifenóis, proteínas, aminoácidos, ácidos orgânicos, vitaminas, minerais, e pigmentos. Teanina compreende 1 a 2% do peso seco do chá, constituindo aproximadamente 50% dos aminoácidos do chá verde.
A Teanina é sintetizada na raiz da planta onde a luz solar converte a teanina em polifenóis. Por causa disto, alguns cultivadores do chá verde mantém as plantas fora da luz solar direta para preservar o índice de teanina e assim o sabor. A L-teanina é um derivado do ácido L-glutâmico. Ela é uma substância sólida solúvel em água, sendo também conhecida com o ácido L-glutâmico gama-etilamida.
A L-teanina foi descoberta no chá verde em 1949 por Sakato, e em 1964 foi aprovado como um aditivo alimentar no Japão. É um composto hidrossolúvel e quando ingerido oralmente é absorvido no intestino delgado.
A Teanina atravessa a barreira hemato-encefálica. Dessa forma, foi visto que a Teanina ao alcançar o cérebro, aumenta a produção da serotonina e da dopamina. Igualmente, a Teanina é hidrolisada nos rins em ácido glutâmico e a etilamina pela enzima glutaminase.
A L-teanina age aumentando a produção de serotonina e dopamina no organismo. Acima de tudo, são dois importantes neurotransmissores, responsáveis pelas sensações de felicidade e bem-estar. Além disso, essa substância está sendo amplamente estudada por conta de outras ações, como o seu poder antioxidante e sua capacidade de aumentar as ondas alfa cerebrais. A L-teanina também pode neutralizar o efeito estimulante da cafeína, o que é muito interessante.
Primordialmente usada para aumentar os níveis de relaxamento, a L-teanina também possui diversos outros benefícios que podem ser aproveitados. Contudo, seus efeitos foram analisados em maior parte em testes com animais e novas pesquisas deverão ser feitas para comprovar os seus impactos nos seres humanos. De antemão, alguns desses benefícios são:
O relaxamento é o principal benefício da substância no organismo. Isso se dá pelo poder da L-teanina em aumentar as ondas alfa no cérebro. Diferentemente de outros compostos, que costumam causar sono junto com o relaxamento, a L-teanina não apresenta tal efeito colateral – fator que recebe destaque.
A L-teanina por si só tem a capacidade de aumentar os níveis de foco e concentração. A combinação com a cafeína, através do consumo de alguns chás, potencializa as melhorias no aprendizado, agilidade mental e energia. Um estudo realizado com idosos com disfunção cognitiva constatou que o consumo de chá-verde, composto por L-teanina e cafeína, foi eficaz na melhoria e redução da progressão da doença.
O consumo de chá preto ou verde já foi comprovado como um componente eficaz na melhora do foco. Nesse sentido, acredita-se que esses efeitos sejam, em parte, derivados da teanina. Um estudo publicado em 2017 analisou os efeitos do composto e comprovou que pacientes instruídos a tomar o suplemento com ou sem ajuda da cafeína apresentaram menos erros em tarefas. Porém, o uso da cafeína amplifica esses efeitos. Ao mesmo tempo, seus impactos no sono também podem ser benéficos para pacientes com déficit de atenção.
Para inibir os sentimentos ruins de tristeza, desânimo e cansaço mental, é muito interessante manter os níveis dos neurotransmissores serotonina e dopamina elevados. Assim sendo, nos mecanismos de ação da L-teanina, ela age diretamente nesse quesito. Igualmente, ela ajuda a manter o equilíbrio emocional com o consumo constante.
Em contrapartida, acredita-se também que a L-teanina tenha efeitos positivos no relaxamento e no tratamento de ansiedade. Assim como já citado, o consumo de chá ajuda nessas sensações, podendo diminuir a frequência cardíaca de uma pessoa.
Além disso, uma pesquisa publicada pelo Journal of Clinical Psychiatry comprovou que o aminoácido é capaz de reduzir os níveis de ansiedade e outros sintomas de pacientes com esquizofrenia.
Aplicações Stress/Ansiedade
Sob o mesmo ponto de vista, estudos demonstraram que L-teanina induz atividades no cérebro correlacionando um estado percebido de relaxamento. Um pequeno estudo japonês com estudantes universitários mostrou que a administração oral de 200mg de L-teanina leva ao aumento de ondas cerebrais e a um sentido subjetivo de relaxamento. A administração de Teanina causou relaxamento dose dependente, sem perder o estado de alerta, estado mental sem sedação, começando aproximadamente 40 minutos após administração oral.
O sono é fundamental para diversas funções biológicas e sua qualidade interfere na rotina do dia a dia. Por isso, é muito importante ter noites de sono tranquilas. Desse modo, a L-teanina é bastante eficaz na promoção do sono com qualidade. Embora a L-teanina não cause diretamente o adormecimento, ela tem a capacidade de contribuir com o relaxamento. Com o corpo e a mente relaxados, é mais fácil dormir e descansar, mesmo em casos mais difíceis.
Por apresentar efeitos em alguns componentes do cérebro e promover o relaxamento, a L-teanina também pode afetar positivamente o sono. Testes em humanos e animais comprovaram seus benefícios no sono. Um estudo de 2018 analisou que a ingestão de 450 a 900 mg desse suplemento diariamente está associado a uma melhor qualidade do sono.
Outro ponto interessante sobre a L-teanina, é que ela consegue reduzir os riscos de doenças e lesões hepáticas. Em relação ao álcool, ela tem a capacidade de acelerar o seu metabolismo e ajudar na recuperação dos antioxidantes do fígado. Um estudo que avaliou a associação entre o consumo de chá-verde e o risco de doenças hepáticas, relatou que a ingestão do chá é capaz de atuar como um fator de proteção.
O consumo de L-teanina também pode ajudar o sistema imunológico, fazendo com que o organismo lide melhor com doenças e prevenindo condições comuns como a gripe e o resfriado por conta de seus antioxidantes. Como resultado, outro estudo também mostrou seus possíveis benefícios no trato intestinal por ser, também, um agente anti-inflamatório.
Os efeitos relaxantes do aminoácido também podem reduzir a pressão arterial, condição associada aos riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Acima de tudo, ao reduzir o estresse, aumentar o relaxamento e diminuir a frequência cardíaca, ele pode, consequentemente, baixar a pressão.
Câncer
A L-teanina, administrada juntamente com doxorubicina, reduz o tamanho de tumores ovarianos, como também diminui metástases no fígado. Como resultado, em outro estudo, teanina quase dobrou o efeito de doxorubicina no Carcinoma de Ehrlich, ao aumentar a concentração da droga nas células tumorais. Igualmente, parece que a teanina exerce um efeito aditivo quando administrado junto com o quimioterápico reduzindo o transporte do ácido glutâmico na célula, diminuindo níveis de GSH intracelular e aumentando a concentração da droga em células tumorais. Por último, a teanina também protege células normais dos danos causados por drogas quimioterápicas.
Recomendação de uso
No que diz respeito ao tratamento de câncer juntamente com quimioterápicos, a dose é especulativa porque nenhum estudo em seres humanos foi executado. Entretanto, uma dosagem de 400-800mg três vezes ao dia poderá ser usado com segurança.
Tensão Pré-menstrual
Estudos em cooperação entre a Taiyo Kagaku Co., a Universidade de Shizuoka e o The Family Planning Institute of Japan têm demonstrado que mulheres tomando 200mg de L-teanina / dia têm apresentado uma incidência menor de sintomas da TPM. Estes sintomas incluem os sintomas físicos, mentais e sociais. Em suma, foi observado um grande alívio dos sintomas da TPM após o uso de L-teanina.
Precauções
Sobretudo, gestantes e lactantes devem evitar o uso de suplementos com L-teanina. O uso de L-teanina concomitantemente com o uso de agentes quimioterápicos no câncer deve ser realizado sob supervisão médica.
Contra-indicações
A L-teanina é contra-indicada para pacientes sensíveis a algum ingrediente da formulação a contendo.
Acredita-se que o aminoácido não possui efeitos colaterais relatados, porém, ele pode interagir negativamente com medicamentos de pressão e estimulantes. Os componentes do chá verde, por exemplo, podem interagir com outras drogas da quimioterapia, reduzindo seu efeito. Portanto, é necessário seguir o plano médico e conversar com um profissional da saúde caso tenha o desejo de consumir a teanina em qualquer forma.
Como resultado, por causa da cafeína presente no chá verde e no chá preto, o seu consumo pode causar:
Logo, se persistirem os sintomas após a interrupção de sua ingestão, consulte especialistas da área de saúde.
Posted on abril 27, 2023 by Equipe Medicinal
A fosfatidilcolina, também conhecida como lecitina, é um fosfolipídeo natural e um dos principais componentes das membranas celulares e das lipoproteínas. Essas moléculas são responsáveis pelo transporte do colesterol. Dessa forma, ela é produzida no fígado ou obtida através da dieta. Antes de mais nada, a fosfatidilcolina é constituída por uma extremidade hidrofílica (formada a partir da união de um grupamento colina e um fosfato) e uma poção hidrofóbica (composta por duas cadeias de ácidos graxos). Dessa maneira, são muitos os resultados. Por exemplo, favorece a formação de bicamadas lipídicas com diferentes funções biológicas. Neste contexto, evidências vêm apontando para os efeitos benéficos da suplementação com fosfatidilcolina na detoxificação hepática e nas funções cognitivas. Além disso, também ajuda na prevenção de úlceras gástricas e de doenças cardiorrespiratórias.
Definitivamente, a fosfatidilcolina auxilia na recuperação de danos celulares provocados por processos inflamatórios e/ou pelo estresse oxidativo. Ao ser incorporado à membrana celular, a fosfatidilcolina reestabelece a estrutura da bicamada lipídica, melhorando a proteção física, o controle osmótico, a troca iônica e o potencial de membrana. Do mesmo modo, favorece o funcionamento adequado das células. Primeiramente, no trato gastrointestinal, por exemplo, a fosfatidilcolina reduz o dano tecidual (provocado pelo suco gástrico, pela ação de fármacos ou por microrganismos patogênicos). Em seguida, favorece a produção do muco estomacal através da manutenção da integridade de células epiteliais da mucosa.
Adicionalmente, a fosfatidilcolina também está presente na bile (fluido produzido pelo fígado), auxiliando no processo de detoxificação hepática. Em suma, ela age através da emulsificação e eliminação de metabólitos hepáticos provenientes da degradação de fármacos ou de moléculas produzidas pelo organismo, tal como a bilirrubina. Neste caso, a associação entre fosfolipídeos e sais biliares resulta na formação de vesículas transportadoras de colesterol e de metabólitos lipossolúveis, que são liberadas no intestino e eliminadas nas fezes. Em síntese, evidências apontam que a suplementação com fosfatidilcolina previne a formação de TMAO (N-óxido de trimetilamina) – metabólito produzido por bactérias presentes na flora intestinal – que, por sua vez, está envolvido no desenvolvimento de diferentes doenças cardiovasculares.
Por fim, a fosfatidilcolina é a principal fonte de colina para o organismo, sendo este nutriente um precursor na síntese endógena do neurotransmissor acetilcolina. A acetilcolina, por sua vez, é liberada por neurônios pré-sinápticos e exerce seus efeitos biológicos através da interação com receptores nicotínicos ou muscarínicos. Afinal, estes receptores estão localizados tanto no sistema nervoso central (SNC) quanto em tecidos periféricos, desempenhando um papel importante em processos de aprendizado e memória. Dessa forma, evidencias vêm demonstrando que a suplementação com fosfatidilcolina promove um aumento da síntese de acetilcolina, melhorando a neurotransmissão colinérgica e as funções cognitivas. Além disso, aumenta a disponibilidade de fosfolipídeo para o SNC, reduzindo danos neuronais associados ao estresse oxidativo e a doenças neurodegenerativas.
Mecanismos associados aos efeitos benéficos da suplementação com fosfatidilcolina. Adaptado de www.shutterstock.com, 2021.
Em primeiro lugar, a esteatose hepática não alcoólica é um distúrbio caracterizado pelo acúmulo de gordura no interior dos hepatócitos. Acima de tudo, isso resulta em danos teciduais, alterações nas funções hepáticas, fadiga, perda de peso e dores abdominais.
Nesse sentido, evidências pré-clínicas vêm demonstrando o efeito da suplementação com fosfatidilcolina na melhora da função hepática. Por exemplo, um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo realizado com 2843 indivíduos (homens e mulheres, com idade entre 18 e 60 anos) avaliou o efeito da suplementação com este fosfolipídeo no tratamento da esteatose hepática. À primeira vista, a administração por via oral de 300 mg de fosfatidilcolina ao dia, durante 24 semanas, promoveu um aumento significativo na produção de enzimas antioxidantes. Igualmente, foi visto uma melhora das características estruturais do tecido hepático, contribuindo para o tratamento da esteatose hepática não alcoólica.
De antemão, as úlceras são feridas abertas que se formam devido à ruptura do epitélio em diferentes tecidos do organismo (como pele e mucosas). Sob o mesmo ponto de vista, no trato gastrointestinal, estas feridas podem se desenvolver frente a diferentes situações. Entre elas, estão os processos inflamatórios, refluxo gastroesofágico, infecções bacterianas e o uso crônico de anti-inflamatórios.
Neste contexto, inúmeros estudos pré-clínicos vêm apontando que a fosfatidilcolina atenua o processo inflamatório na mucosa gastrointestinal e reduz a formação de úlceras em decorrência do tratamento crônico com fármacos anti-inflamatórios. Desta forma, tem sido sugerido que a suplementação com fosfatidilcolina pode contribuir para o tratamento de diferentes doenças gastrointestinais.
Em conclusão, um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo realizado com 60 indivíduos (homens e mulheres, com idade entre 28 e 43 anos) avaliou o efeito da suplementação por via oral com fosfatidilcolina (2 g ao dia, dividido em 4 doses) sobre os sintomas da colite ulcerativa. Após 12 semanas de tratamento, foi observada uma redução significativa das úlceras e do desconforto abdominal. De acordo com os especialistas, viu se que a suplementação com fosfatidilcolina auxilia na reestruturação do tecido danificado e, com isso, na redução do processo inflamatório intestinal.
Diversas evidências pré-clinicas sustentam o efeito da suplementação com fosfatidilcolina na melhora das funções cognitivas, sobretudo devido ao aumento na concentração de acetilcolina no SNC. Desta forma, um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou o efeito da suplementação com fosfatidilcolina (em associação ao ácido fosfatídico) sobre a função cognitiva de 56 indivíduos (homens e mulheres diagnosticados com Alzheimer, com idade entre 50 e 90 anos). A administração pela via oral de 300 mg de fosfatidilcolina ao dia, durante 8 semanas, resultou em um efeito benéfico na formação da memória, na cognição e na capacidade de desempenhar funções diárias.
Adicionalmente, um estudo conduzido com 899 indivíduos (328 homens e 571 mulheres, com idade entre 55 e 88 anos) avaliou a relação entre os níveis séricos de fosfatidilcolina e o risco de desenvolvimento de demência. Ao longo de 2 anos de estudo, foi observada uma relação direta entre a redução da concentração sérica de fosfatidilcolina e o declínio das funções cognitivas, sugerindo que a suplementação com fosfatidilcolina pode auxiliar na prevenção da demência.
A colina é um nutriente essencial para o organismo, pois participa de diferentes processos metabólitos. No entanto, evidências apontam que a suplementação com colina promove o aumento na concentração sérica de TMAO que, por sua vez, está relacionada ao aumento do risco de desenvolvimento de diferentes doenças metabólicas e cardiovasculares. Assim, um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo realizado com 583 indivíduos (homens e mulheres, com idade entre 42 e 60 anos) demonstrou que a suplementação pela via oral com diferentes concentrações de fosfatidilcolina, durante 12 semanas, aumentou a disponibilidade de colina no organismo sem promover o aumento da concentração sérica de TMAO. Igualmente, sugeriu se que a suplementação com fosfatidilcolina apresenta menor risco de desenvolver doenças metabólicas e cardiovasculares.
Posted on abril 27, 2023 by Equipe Medicinal
Bacopa Monnieri é uma das plantas amplamente utilizadas na medicina tradicional indiana Ayurveda. Entre os praticantes dessa técnica milenar, é conhecida como a planta da sabedoria. E essa fama não é por acaso. Usado por mais de 3.000 anos, ela ajuda no desenvolvimento cognitivo e em outras funções do sistema nervoso.
A Bacopa Monnieri é encontrada nos pântanos da Índia. Lá ela também é conhecida como Brahmi ou Jalanimba. Acima de tudo, suas principais características incluem altas concentrações de compostos anti-inflamatórios, sedativos, antiepilépticos, agentes antineoplásicos e estimulantes do sistema nervoso. Além do seu efeito antioxidante, que protege o corpo dos efeitos dos radicais livres, também possui propriedades adaptogênicas. Definitivamente, a planta é eficaz contra os danos causados pelo tempo e pela reprodução celular irregular que pode dar origem ao câncer.
O estresse oxidativo é um dos principais fatores que compromete a integridade celular e favorece o desenvolvimento de diversas doenças relacionadas à idade. Como resultado, esse estresse contribui para o declínio cognitivo observado naturalmente durante o envelhecimento. Neste contexto, evidências apontam que os compostos bioativos presentes na Bacopa monnieri atenuam os efeitos deletérios do estresse oxidativo no SNC. Além disso, ele induz um aumento na atividade de enzimas antioxidantes como catalase, superóxido dismutase e glutationa peroxidase. Adicionalmente, os extratos de Bacopa monnieri reduzem a peroxidação lipídica e minimizam os danos em membranas celulares. Definitivamente, este efeito está associado à inibição da atividade da enzima lipoxigenase.
Entre suas principais características estão a alta concentração de compostos anti inflamatórios, sedativos, agentes antiepilépticos, antitumorais e estimuladores do sistema nervoso. Ainda mais, além da ação antioxidante, que protege o organismo da ação dos radicais livres, ela tem características adaptogênicas. Em outras palavras, a planta é eficaz no combate aos danos causados pelo tempo. Ela também age em relação a reprodução irregular das células, que pode dar origem ao câncer.
Ao passo que Bacopa Monnieri ajuda na melhora do potencial de memória, especialmente as habilidades cognitivas e de aprendizagem, ela também ajuda a aliviar os déficits de atenção. Do mesmo modo, reduz os níveis de ansiedade e fadiga mental. Ainda mais, as suas propriedades farmacológicas são atribuídas aos altos níveis de ingredientes ativos glicosídicos que são muito eficazes no sistema nervoso central. Similarmente, ela também possui propriedades antioxidantes e é capaz de funcionar em condições estressantes associadas à privação do sono, pois reduz as concentrações de glutamato e aumenta as concentrações de GABA em diferentes regiões do cérebro. A Bacopa Monnieri possui ativos muito potentes no sistema nervoso central, ou seja, melhora a memória, o aprendizado e a cognição.
Os efeitos nootrópicos e neuroprotetores da Bacopa monnieri estão associados a diversos mecanismos envolvidos com a preservação e/ou recuperação da função das células do sistema nervoso central. Entre elas vemos a ação antioxidante, modulação de vias de neurotransmissão e neuromodulação, ação antiamiloidogênica e melhora do fluxo sanguíneo cerebral.
Além de conferirem proteção contra o estresse oxidativo e a peroxidação lipídica através de suas propriedade antioxidantes, os fitoquímicos bioativos presentes na Bacopa monnieri também inibem a agregação de peptídeos β-amiloide, bem como a interação destes agregados com as membranas celulares. O resultado é a proteção a integridade das células que constituem o SNC, preservando assim as funções cognitivas.
O acúmulo de peptídeos e a formação de placas ou depósitos extracelulares é considerado um dos principais marcadores histopatológicos de algumas doenças que geram um comprometimento cognitivo grave e progressivo, como por exemplo, a doença de Alzheimer). Isso se dá uma vez que resulta na neuroinflamação mediada pela ativação de células da glia (microgliose e astrocitose), perda de sinapses e morte neuronal. Igualmente, evidências apontam que a administração de Bacopa monnieri proporciona um efeito neuroprotetor, relacionado à redução de depósitos de peptídeos.
O efeito nootrópico de Bacopa monnieri foi visto na melhora da neurotransmissão colinérgica no sistema nervoso central. Isso ocorre porque a acetilcolina é um neurotransmissor que desempenha papel importante em diversas funções fisiológicas, incluindo os processos de aprendizagem e memória. Similarmente, evidências apontam que os constituintes de Bacopa monnieri inibem a enzima acetilcolinesterase (responsável pela conversão de acetilcolina em metabólitos inativos), promovendo um aumento da disponibilidade deste neurotransmissor no sistema nervoso central. Além disso, a administração de extratos de Bacopa monnieri promove um aumento nos níveis de fatores neurotróficos, favorecendo a plasticidade sináptica no SNC. Por fim, também contribui para a regulação de outras vias de neurotransmissão envolvidas em processos de aprendizagem e memória.
Adicionalmente, Bacopa monnieri também possui ação vasodilatadora e anti-inflamatória. A primeira é mediada pelo aumento da síntese de óxido nítrico, inibição do influxo de cálcio e inibição da liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático. No que diz respeito a ação anti-inflamatória, esta vem sendo associada à redução dos níveis de fator de necrose tumoral, fator nuclear, caspases, interleucinas e prostaglandina. Como consequência, Bacopa monnieri resulta em uma melhora do fluxo sanguíneo. Além do mais, preveni danos celulares associados à inflamação.
Em suma, a maioria dos estudos realizados com a Bacopa Monnieri está relacionada à sua ação no sistema nervoso. Assim, tem sido adotada como medida de prevenção, assim como estimulante das atividades sinápticas no cérebro. Desta forma, ela é indicada para:
Os efeitos da Bacopa Monnieri são considerados um nootrópico natural, principalmente relacionado à memória e níveis cognitivos. Seja como for, os resultados obtidos no estudo mostraram que certos compostos ativos da planta têm efeito antagônico sobre os receptores de serotonina envolvidos no processo de memória. Desde já, o estudo mostrou que os extratos vegetais ajudam a inibir enzimas como catecol-O-metiltransferase e prolil endopeptidase. A primeira interfere na regulação da memória, afetando o metabolismo da dopamina. A segunda, conhecida por sua ação nas neuropeptidases, está associada ao declínio cognitivo. Outros estudos mostraram que o uso de Bacopa monniera por 12 semanas melhora a concentração e a memória.
A cognição pode ser definida como a capacidade de processar informações sensoriais, transformando assim em conhecimento. Isso envolve diferentes habilidades mentais como percepção, atenção, tomada de decisões, raciocínio, memória, linguagem, entre outras. Embora naturalmente seja observado um declínio cognitivo em decorrência do envelhecimento, a demência (caracterizada pelo prejuízo na memória, pensamento, comportamento e incapacidade de realizar atividades cotidianas) não faz parte deste processo, e está associada ao desenvolvimento de diferentes doenças, tal como a doença de Alzheimer e a acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI).
Os medicamentos usualmente utilizados para o tratamento de doenças como Alzheimer e demência, incluindo fármacos inibidores da acetilcolinesterase, não impedem ou retardam a progressão da doença. Por outro lado, eles auxiliam na redução ou estabilização dos sintomas por um período de tempo. Dessa forma, a suplementação com extratos vegetais com propriedade neuroprotetora e nootrópica tem sido utilizada como opção terapêutica para o tratamento dessas doenças.
Além disso, estudos científicos indicam que a Bacopa monnieri pode exercer efeitos neuroprotetores e anti-inflamatórios, contribuindo para a melhora da saúde cerebral. Adicionalmente, os efeitos da Bacopa monnieri podem ser potencializados quando combinada com outras substâncias, como o ácido docosahexaenoico (DHA), um ácido graxo ômega-3 presente em peixes. Assim, a utilização de suplementos contendo Bacopa monnieri pode ser uma alternativa promissora para melhorar a saúde cerebral e prevenir o declínio cognitivo.
Adicionalmente, a suplementação com Bacopa monnieri melhorou o quadro clínico de crianças com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), um transtorno neurológico caracterizado pela manifestação de sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Em estudos clínicos envolvendo crianças entre 6 e 12 anos de idade e diagnosticadas com TDAH, a administração pela via oral de extratos de Bacopa monnieri (100 a 225 mg ao dia, durante 3 a 6 meses) se mostrou eficaz em reduzir os sintomas associados a este transtorno. Além disso, apresentando eficácia semelhante e menor incidência de reações adversas que o metilfenidato, fármaco psicoestimulante comumente utilizado no tratamento do TDAH.
Além do efeito nootrópico, evidências apontam que a Bacopa monnieri também possui ação ansiolítica, antidepressiva e adaptogênica. Através de um estudo clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo realizado com 48 idosos (homens e mulheres, com idade igual ou superior a 65 anos), que a suplementação pela via oral com 300 mg de um extrato de Bacopa monnieri, uma vez ao dia, durante 12 semanas, promove uma melhora significativa do humor e reduz os sintomas associados à depressão e ansiedade. Semelhantemente, outro estudo duplo-cego, cruzado e controlado por placebo envolvendo 30 indivíduos (homens e mulheres, entre 18 e 44 anos) demonstrou que a suplementação com 320 a 640 mg de um extrato de Bacopa monnieri, além de promover uma redução destes sintomas, também reduz os níveis séricos de cortisol, sugerindo seu potencial adaptogênico.
REFERÊNCIAS:
Posted on abril 27, 2023 by Equipe Medicinal
Com o passar dos anos, as plantas medicinais, incluindo a Cúrcuma Longa têm ganho grande visibilidade e têm sido cada vez mais estudadas. O seu uso tem aumentado no tratamento ou na prevenção de doenças em todo o mundo, assim como no Brasil. Muitos são os motivos desse aumento na demanda, como, por exemplo, de ordem médica, cultural ou econômica. Assim, tem se justificado o uso das plantas como opção terapêutica para uma parcela significativa da população, seja rural ou urbana (CARLI, 2009).
O uso de plantas com fins medicinais é considerado uma das primeiras formas de cuidado da saúde usada pela espécie humana e está relacionada aos primórdios da medicina (CARVALHO; SILVEIRA, 2010). Pizziolo et al. (2011). Isso tem justificado o crescimento da fitoterapia como modalidade de tratamento, principalmente, em função do alto custo dos medicamentos industrializados.
Na alimentação, a cúrcuma é utilizada desde a antiguidade como condimento na preparação e conservação de alimentos. Em diversos países asiáticos, trata-se de um componente indispensável no preparo de diversos pratos e temperos, como no caso do Curry. A partir do processo de expansão da indústria de alimentos, a espécie passou a ter grande apelo no mercado internacional, sendo principalmente utilizado como corante natural (SIGRIST, 2009).
No Brasil, país que detém a maior parcela da biodiversidade no mundo, as plantas medicinais, tanto as nativas como as exóticas, se constituem como matéria prima para a produção de fitoterápicos e de outros medicamentos (TORRES, 2015). Dentre as espécies medicinais introduzidas e que se adaptaram bem em boa parte das regiões brasileiras, se destaca a Cúrcuma Longa.
A cúrcuma, também conhecida como açafrão-da-terra, é uma planta herbácea da família do gengibre. A sua origem é do sudeste asiático, mais precisamente na Índia, onde há maior diversidade genética da planta. Faz parte da Família das Zingiberaceae, é uma erva pungente, amarga, adstringente, com cheiro característico e forte cor amarela. Considerada uma planta milenar, a cúrcuma é usada desde a antiguidade para tingir de amarelo. Da mesma forma, vem sendo utilizada na indústria alimentícia como corante e como objeto de estudos. Isso se dá por causa da sua capacidade de induzir apoptose, que é uma espécie de morte celular programada, induzida por algumas substâncias utilizadas nas terapias antitumorais. Além disso, é uma das especiarias mais populares do mundo, possuindo mais de 6000 estudos científicos publicados explorando suas características antioxidantes.
A Cúrcuma Longa é um potente anti-inflamatório e antioxidante o qual pode ser útil em doenças reumáticas (artrite reumatóide). Em medicina Ayurvédica (medicina tradicional indiana), o rizoma de cúrcuma tem sido usado por séculos como tônico para problemas gastrointestinais. Igualmente, a mesma também tem sido usado topicamente em várias doenças de pele.
Sob o mesmo ponto de vista, a Cúrcuma Longa possui também outras propriedades terapêuticas entre as quais vale a pena citar aquelas que agem sobre a oxidação das lipoproteínas responsáveis pela aterosclerose (antioxidante e anti-infeccioso). Similarmente, ela é rica em curcuminóides que representam grupos fenólicos tais como: curcumin, demetoxicurcumin e bisdemetoxicurcumin. Tal qual, esses grupos fenólicos possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Embora o mecanismo de ação da Cúrcuma e os seus constituintes não sejam extremamente conhecidos, ela tem demonstrado efeitos antioxidante, quimioprotetor e anti-inflamatórios em vários modelos. Frequentemente, a atividade antioxidante da Cúrcuma está principalmente associada com a sua fração fenólica, curcuminóides. Logo, estes atuam tanto como varredores de radicais livres como inibidores da síntese de leucotrienos e prostaglandina.
Da mesma forma, a atividade anti-inflamatória tem se relacionada como comparável aos AINES (como a indometacina), produzindo significante melhoras observadas em estudos clínicos realizados com indivíduos com artrite reumatoide. Ainda mais, relatou-se que os curcuminóides abaixam os níveis sanguíneos de peróxidos lipídicos e pode diminuir o colesterol total e o colesterol LDL, aumentando o colesterol HDL.
Ao mesmo tempo, tem se sugerido que a aparente ação quimioprotetora da curcumina está relacionada à sua habilidade para inibir competitivamente as isoenzimas citocromo P-450. Essas mesmas são responsáveis pela ativação metabólica de carcinógenos, como benzo[a]pireno e aflotoxina B1. A curcumina inibe seletivamente o CYP 1A1/1A2 e enzimas 2B1/2B2 numa faixa de alta concentração nanomolar a baixa concentração micromolar. Esses níveis certamente são obtidos, mesmo em uma pobre cinética de absorção para este agente.
A Cúrcuma Longa estimula os sistemas digestivo, circulatório, respiratório e o útero, normalizando o fluxo de energia com efeito antibiótico. De forma similar, ela tem sido utilizada no tratamento de problemas de pele, tumores uterinos, icterícia, doenças do fígado e problemas menstruais.
Atualmente, estudos demonstraram como essa substância, e também seus derivados, estão em condições de inibir o desenvolvimento de algumas formas de tumores provocados quimicamente como aqueles da pele e do colón. Tal capacidade é possível graças à inibição de formação de vasos sanguíneos que nutrem os tumores.
A principio, um estudo realizado em alguns indivíduos afetados por tumores na cútis e membranas das mucosas. Depois que foram aplicadas três vezes ao dia, por um mês, uma pomada com 5% de Cúrcuma Longa, foi visto uma sensível melhora, demonstrada pela redução das lesões, da dor e da exsudação.
Definitivamente, os resultados de vários estudos clínicos piloto e fase I em voluntários e pacientes são consistentes com a curcumina em modelos pré-clínicos. Coletivamente, ele confirmaram que a baixa biodisponibilidade sistémica é conseguida após administração oral, provavelmente devido a um rápido metabolismo de primeira passagem e um certo grau de pré-metabolismo intestinal.
Uma dose oral diária de 3,600 mg de curcumina foi administrado em alguns pacientes. Como resultado, foi detectado níveis de curcumina em tecido colorretal e urina (BASNET; SKALKOBASNET, 2011). Afinal, estudos sobre a avaliação biológica de curcumina revelaram que é um pró fármaco que inibe o crescimento das células através da libertação grupo tiol livre ativo no local alvo.
Sob o mesmo ponto de vista, um grande corpo de investigação tem proporcionado importantes insights sobre os efeitos anti-inflamatórios da curcumina, que constituirão a base para o desenho e aplicação clínica de drogas com potencial significado terapêutico e muitas doenças inflamatórias crônicas será na vanguarda como alvos promissores para a terapia de curcumina (HE et al., 2015).
A curcumina está sendo utilizada em incontáveis modelos farmacológicos, in vitro e in vivo, sendo impraticável listar todas as propriedades biológicas atribuídas a esta substância. Sueth-Santiago et al. (2015) refere em seu artigo que a curcumina é sabidamente uma inibidora da via do NF-Kβ, e essa inibição acontece simultaneamente em diversos pontos da via de ativação. Inicialmente, os estímulos extracelulares que ativam a cascata de formação do NF-κB dependem da presença de espécies reativas de oxigênio, que são decorrentes de lesões, processos inflamatórios e estresse oxidativo. Assim também, o mesmo estudo informou que vias importantes de sobrevivência também são moduladas pela curcumina. Por exemplo, a apoptose, mecanismo de morte programada pelas células, que tem como finalidade o desenvolvimento e manutenção da homeostasia. Alterações nestes mecanismos podem levar ao surgimento de câncer, doenças autoimunes e degenerativas.
O mecanismo da curcumina se dá pela participação da modulação de diferentes fenômenos biológicos, que vão da interferência na ativação de células do sistema imunitário, passando pela inibição de sinalizadores moleculares da resposta inflamatória, atividade antiparasitária, além da sua reconhecida ação antitumoral. (SUETH-SANTIAGO et al., 2015)
A Cúrcuma Longa estimula os sistemas digestivo, circulatório, respiratório e o útero, normalizando o fluxo de energia com efeito antibiótico. Ela está sendo usada para o tratamento de problemas de pele, tumores uterinos, icterícia, doenças do fígado e problemas menstruais.
Atualmente, sabe-se que a cúrcuma apresenta uma série de propriedades farmacológicas importantes. Entre elas, destacam-se as ações:
Alguns trabalhos sugerem ainda que a cúrcuma apresenta efeitos neuroprotetores no tratamento da doença de Parkinson e Alzheimer, além de ajudar no combate de alguns tipos de câncer. Entretanto, pesquisas ainda estão sendo realizadas a fim de confirmar esses efeitos e analisar as doses adequadas.
Posted on abril 27, 2023 by Equipe Medicinal
Ashwagandha, conhecida como cereja de inverno ou “ginseng indiano” – é uma planta com propriedade adaptógena. Ela é tradicionalmente utilizada na Medicina Ayurvédica visando à promoção da longevidade, bem como a melhora da vitalidade e da cognição. Dentre seus principais constituintes bioativos destacam-se os witanolídeos. Estes mesmos são encontrados principalmente nas raízes desta planta e apresentam diversas propriedades de interesse terapêutico. Entre eles está atividade antioxidante, anti-inflamatória e neuroprotetora, além de promoverem a redução do estresse e da ansiedade.
Ela é rica em alcaloides, lactonas e saponinas, elementos que possuem propriedades anti-estresse, anti-inflamatórias e calmantes. Além disso, a Ashwagandha contribui para o desempenho físico e mental, e ainda ajuda a reduzir a ansiedade.
Conhecida por auxiliar no combate ao estresse, a Ashwagandha atua principalmente na modulação dos níveis séricos de cortisol e de mediadores inflamatórios. Ainda mais, ela age neutralizando espécies reativas de oxigênio (ROS) e outros radicais livres. Em condições de estresse crônico, ocorre um aumento da liberação de acetilcolina pela hipófise. A ACh, por sua vez, atua no córtex da glândula suprarrenal estimulando a liberação de cortisol.
A Ashwagandha vem sendo utilizada há séculos por sua capacidade de aumentar a energia mental e física, devido a presença de substâncias que ajudam o organismo a se adaptar de maneira saudável ao estresse fisiológico e psicológico. Além disso, contribui na diminuição do hormônio cortisol, o que intensifica seus efeitos calmantes e anti-inflamatórios.
Antes de mais nada, o cortisol é um hormônio que está envolvido em diversos processos fisiológicos, incluindo a modulação de respostas inflamatórias e imunes. Do mesmo modo, também está intimamente associado à regulação do humor e da ansiedade. Desta forma, o aumento dos níveis endógenos de cortisol em condições de estresse crônico favorece a manifestação de diversas alterações físicas e comportamentais. Visto que a Ashwagandha atua modulando a liberação de ACh pela hipófise, a suplementação desta contribuirá para a redução dos níveis de cortisol na corrente sanguínea. Igualmente, poderá auxiliar no manejo do estresse e dos sintomas associados a esta condição.
Acima de tudo, o estresse crônico também pode contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Essas doenças são caracterizadas por danos celulares progressivos e morte neuronal, afetando o comportamento e a cognição. Sob o mesmo ponto de vista, estudos vêm demonstrando que as células neurais são vulneráveis a danos oxidativos. À primeira vista, isso ocorre devido à presença de uma grande quantidade de gorduras poli-insaturadas em suas membranas. Outro fator é o alto consumo de oxigênio pelo cérebro – que favorece a formação e acúmulo de espécies reativas. Como resultado, teremos um quadro de estresse oxidativo.
Neste contexto, estratégias que minimizem o processo oxidativo e reduzam a peroxidação lipídica em membranas celulares podem auxiliar na prevenção e no tratamento de condições neurodegenerativas. Foi demonstrado que os compostos bioativos presentes em extratos de Ashwagandha promovem o aumento do número e da atividade de enzimas antioxidantes no córtex e no hipocampo após quadros de estresse crônico, tal como superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase. Desta forma, ao reduzir o estresse oxidativo no sistema nervoso central, a suplementação com Ashwagandha pode contribuir para a prevenção e redução de processos neurodegenerativos.
O estresse é uma resposta fisiológica do organismo decorrente de um estado de alerta, que provoca alterações físicas e emocionais. Porém, quando este processo se torna exacerbado ou crônico, pode estar associado ao desenvolvimento de diversas doenças, incluindo depressão, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Um dos principais mecanismos fisiológicos relacionado ao estresse é o aumento na liberação de cortisol, conhecido como “hormônio do estresse” e responsável por modular diversas vias metabólicas que, quando alteradas em magnitude ou por um período de tempo acentuado, podem exercer impacto negativo na saúde do organismo e comprometer a qualidade de vida.
Neste contexto, o efeito da suplementação com 300 mg de um extrato padronizado de Ashwagandha foi avaliado através de um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo realizado em 64 pacientes adultos com histórico de estresse crônico (homens e mulheres, com idade média de 26 anos). Posteriormente, após 8 semanas de tratamento, foi possível observar que os indivíduos que receberam a suplementação com Ashwagandha (duas vezes ao dia, pela via oral) apresentaram uma redução significativa dos níveis séricos de cortisol, da percepção do estresse, bem como da manifestação de ansiedade e de sintomas depressivos (principalmente aqueles associados à depressão severa) em comparação ao grupo tratado com placebo.
A insônia é caracterizada por dificuldade em iniciar ou manter o sono (ou ainda, na associação de ambos). Ela pode estar relacionada com diversas condições clínicas – como estresse, ansiedade e depressão. Da mesma forma, além de mudanças de hábitos de vida, ferramentas farmacológicas podem auxiliar no tratamento da insônia. Neste contexto, diversos estudos apontam que a suplementação com Ashwagandha melhora a qualidade do sono e, portanto, seu potencial no tratamento da insônia vem sendo amplamente investigado.
Um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou o efeito da suplementação com Ashwagandha sobre a qualidade do sono de 60 pacientes (com idade entre 18 a 60 anos) diagnosticados com insônia. Por exemplo, após 10 semanas de tratamento (300 mg de um extrato de Ashwagandha, administrados três vezes ao dia, pela via oral), foi observado uma melhora significativa em diferentes parâmetros relacionados à qualidade do sono. Entre elas estão a redução da latência para adormecer, bem como o aumento do tempo total e da eficiência do sono.
A disfunção sexual é uma condição clínica que acomete homens e mulheres, afetando a libido, a excitação e o prazer, além de influenciar no desempenho sexual (como, por exemplo, dificuldade de ereção para os homens ou falta de lubrificação vaginal para as mulheres). Neste contexto, um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou os efeitos da suplementação pela via oral com um extrato de Ashwagandha em 50 mulheres com disfunção sexual (idade entre 21 a 50 anos). Pouco depois, após a administração de 300 mg deste extrato ao dia, por um período de 8 semanas, foi observada uma melhora nos parâmetros de excitação e lubrificação vaginal, número de orgasmos e de relações sexuais, bem como uma elevação da satisfação sexual em relação às mulheres que receberam placebo.
Um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou o efeito da suplementação com um extrato padronizado de Ashwagandha na resistência cardiorrespiratória de 50 indivíduos adultos (idade entre 20 a 45 anos). Eles administraram 300 mg do extrato, duas vezes ao dia, ao longo de 8 a 12 semanas. Após a realização de testes de corrida e aplicação do questionário de qualidade de vida, os resultados demonstraram um aumento no VO2 máx – parâmetro fisiológico relacionado com a capacidade do corpo em transportar e utilizar oxigênio, estando diretamente associado ao desempenho físico, resistência, fadiga e recuperação muscular. Tal resultado indica uma melhora no fortalecimento muscular, tolerância aos exercícios e recuperação física após a suplementação com Ashwagandha.
O suplemento de Ashwagandha é capaz de proporcionar outros diversos benefícios. Sobretudo, entre os principais estudos estão:
Em primeiro lugar, o uso de Ashwagandha é contraindicado em gestantes e lactantes, bem como indivíduos com hemocromatose. Além disso, indivíduos com hipertiroidismo devem evitar a suplementação com Ashwagandha, uma vez que seu uso pode aumentar os níveis de hormônios tireoidianos. Adicionalmente, a suplementação com Ashwagandha não é recomendada em pacientes que utilizam medicamentos que atuam no sistema GABAérgico (barbitúricos e benzodiazepínicos), bem como inibidores da recaptação de serotonina e analgésicos narcóticos.
Posted on abril 27, 2023 by Equipe Medicinal
O magnésio é o segundo cátion mais abundante no meio intracelular e é essencial em inúmeras reações metabólicas no organismo. É um cofator para aproximadamente 300 enzimas que regulam o metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. O mesmo também está envolvido na produção e liberação de trifosfato de adenosina (ATP). Além disso, ele age no metabolismo do cálcio e do fósforo, na síntese e estabilização de macromoléculas como DNA e ribossomos, contração muscular e neurotransmissão. Por que a associação do Magnésio com o L Treonato é tão poderoso?
Embora o magnésio seja essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso central (SNC), sua distribuição neste tecido é limitada. Portanto, a combinação com L-treonato (metabólito da vitamina C) é benéfica para aumentar a biodisponibilidade do magnésio no sistema nervoso central. Da mesma forma isso contribui para a formação de sinapses e melhora da sinalização nervosa. Como tal, o L-treonato de magnésio foi extensivamente estudado para manter a função cognitiva, melhorar a memória e o aprendizado. Do mesmo modo, ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas, incluindo as doenças de Alzheimer e Parkinson.
O glutamato, o neurotransmissor mais dominante e abundante no sistema nervoso central, desempenha um papel crucial em mecanismos relacionados à plasticidade sináptica. Ele está associado a processos comportamentais como cognição, memória e aprendizado. Os receptores glutamatérgicos dividem-se em duas classes principais:
Em particular, as subunidades NR2A e NR2B são predominantemente expressas no neocórtex e no hipocampo. Já a subunidade NR2B está associada à ativação de mecanismos celulares que contribuem para a plasticidade sináptica e melhoram a potencialização de longo prazo (LTP). Assim que o influxo de cálcio no citoplasma das células neuronais aumenta, a subunidade NR2B dos NMDARs liga-se aos complexos de proteínas da família PSD-95. Um deles é o CaMKII, que mantêm os receptores em um estado ativado. CaMKII é um fator importante na manutenção da plasticidade sináptica e também regula a translocação de receptores ionotrópicos do tipo AMPA. Além do mais, o aumento do cálcio intracelular promove a degradação da proteína p35 (ativadora da quinase dependente de ciclina 5 – Cdk5) para p25. Esse mecanismo é associado ao desenvolvimento neuronal, sinaptogênese e formação da memória.
Com o avanço da idade, a expressão de NR2B reduz significativamente. Ocorre um aumento da expressão de NR2A – efeito associado ao declínio cognitivo observado durante o envelhecimento. Por sua vez, a suplementação com magnésio L treonato tem demonstrado aumentar a biodisponibilidade dos íons magnésio no fluido cérebro-espinhal. Isso se dá a partir do transporte ativo mediado por GLUT1 – transportador de glicose localizado nas células endoteliais da barreira hematoencefálica. Apesar de não estar completamente elucidado, o aumento dos níveis de magnésio no fluido cérebro-espinhal promove o aumento da expressão de NR2B. Quais os resultados? Isso resulta na ativação das vias de sinalização e contribui para a melhora da plasticidade sináptica. A neurotransmissão mediada por NMDAR-NR2B está relacionada à melhora da cognição, aprendizagem e memória. Em suma, a suplementação com este composto pode contribuir para a prevenção de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.
O declínio cognitivo está intimamente associado com o envelhecimento, diminuindo a qualidade de vida de idosos. Neste contexto, um estudo clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou os benefícios da suplementação de um complexo vitamínico contendo magnésio L treonato em 44 idosos (homens e mulheres, com idade entre 50 e 70 anos) que apresentavam queixas de declínio cognitivo. Após 12 semanas de tratamento, foi observado um aumento dos níveis de magnésio no plasma, bem como um aumento da excreção deste íon na urina. O aumento da excreção renal está relacionado com a absorção de magnésio, uma vez que estas medidas são diretamente proporcionais.
Ainda, a suplementação com o complexo vitamínico (vitaminas C, D e B6 em associação com magnésio L treonato) resultou no aumento significativo das funções cognitivas quando comparado com os indivíduos que receberam placebo. Desta forma, a suplementação com magnésio L treonato pode contribuir positivamente para a prevenção do declínio cognitivo associado ao envelhecimento.
Primeiramente, estudos demonstram que a suplementação com magnésio L treonato contribui para a diminuição do prejuízo motor e da perda de neurônios dopaminérgicos. O mesmo também contribui para o tratamento de dor neuropática associada ao uso de medicamentos quimioterápicos. Sob o mesmo ponto de vista, a administração de vincristina está associada com o desenvolvimento da dor neuropática. Isso tem provocado alodinia e hiperalgesia – efeitos associados com a deficiência de magnésio no organismo, aumento da sensibilização periférica e da plasticidade nociceptiva. Também tem ocasionado a ativação das vias de sinalização mediadas por fator de necrose tumoral (TNF-α) e fator nuclear kappa B (NF-κB). Assim, um estudo pré-clínico demonstrou que a suplementação com magnésio L treonato, além de reduzir a sinalização mediada por TNF-α e NF-κB, também reduziu a sensibilização nociceptiva. Dessa forma, diminui a alodinia e hiperalgesia associadas ao tratamento com vincristina.
A melhora que ele traz para as funções cognitivas é a principal vantagem de consumir o magnésio L treonato.
Ele tem o poder de melhorá-las, porque facilita a entrada do magnésio no cérebro. Sendo assim, este tem mais mineral para trabalhar e consegue realizar melhor suas tarefas.
Então, ao consumir o suplemento você será capaz de melhorar, por exemplo, a sua memória, atenção, concentração, raciocínio e lógica. Isso é ótimo para o seu trabalho, estudos e até para realizar tarefas relacionadas à sua casa.
Uma das funções do magnésio l treonato é auxiliar na produção de energia do organismo. Então, com a quantidade adequada do mineral no corpo, este consegue produzir uma boa quantia de energia.
Por isso, é comum que pessoas que consomem regularmente o magnésio l treonato sintam um aumento na disposição e a redução na fadiga física.
Como o magnésio l treonato é bem absorvido pelo cérebro, ele melhora o seu bom funcionamento e a conexão do sistema nervoso. Isso é excelente para quem tem estresse e ansiedade pois essas melhoras em geral auxiliam na redução dos sintomas de ambos.
Com uma presença maior de magnésio, o organismo também é capaz de absorver melhor o cálcio ingerido por você diariamente. A absorção mais eficiente de cálcio é importante para seu corpo, porque assim a substância conseguirá realizar de maneira mais adequada suas funções.
E quais são as funções do cálcio no organismo? Ele possui diversas, mas entre as principais estão: a regulação da coagulação do sangue, a formação e o fortalecimento dos dentes e ossos.
Sendo assim, ao melhorar a absorção do cálcio no organismo, o magnésio também está auxiliando no aprimoramento de sua coagulação, no fortalecimento dos dentes, ossos e na prevenção de doenças ósseas.
O suplemento de magnésio l treonato auxilia na prevenção do Alzheimer, porque quando consumido regularmente ele melhora o funcionamento do sistema nervoso e a memória. Esses geralmente são os itens mais afetados pela doença.
Além de atuar na prevenção, o magnésio também pode ser usado no tratamento do Alzheimer para diminuir os sintomas de pacientes.
Como ele atua bastante no sistema nervoso e no cérebro, ele ainda traz mais vantagens para o organismo. Mais um desses benefícios é melhora na qualidade do sono e na absorção de vários nutrientes.
Antes de começar a consumi-lo, lembre-se de que para aproveitar todos os benefícios da melhor forma é importante consultar um médico ou nutricionista. Logo, você saberá a quantidade de suplemento que deve ingerir por dia.
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