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Posted on setembro 2, 2019 by Equipe Medicinal
Ser estressado virou parte do estilo de vida contemporâneo. Afinal, vivemos em uma era de inúmeros estímulos, cobranças e pressão por todos os lados. Apesar de ser comum, o problema é sério e exige muita preocupação, principalmente quando as doenças causadas por estresse se tornam cada vez mais frequentes.
Depressão, Síndrome de Burnout, problemas cardíacos e até transtornos alimentares estão na lista de doenças que podem ser desencadeados por isso. Neste texto, vamos falar justamente sobre elas.
Acompanhe para conhecer as principais características de cada uma e conferir dicas para amenizar o esgotamento emocional no dia a dia!
É claro que o estresse não é um problema novo, no entanto, as estatísticas comprovam que ele tem se agravado nas últimas décadas. Para você ter uma ideia, 14% dos afastamentos devido a doenças ocupacionais no Brasil se refere a transtornos mentais. Essa informação foi divulgada pela Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS).
Além disso, a revista Exame veiculou alguns dados sobre a tensão no ambiente de trabalho, também levantados pela OMS, com a conclusão de que uma a cada quatro pessoas terá algum transtorno do tipo ao longo da vida profissional.
Apesar de ainda não ser considerado uma doença pela OMS, o fenômeno causa uma série de alterações físicas e emocionais que desencadeiam patologias reconhecidas oficialmente. Veja alguns exemplos abaixo!
O Brasil é campeão em níveis de depressão. De acordo com dados da OMS divulgados no Jornal da Universidade de São Paulo (USP), quase 6% dos brasileiros sofrem com o problema — essa é a maior taxa na América Latina e a segunda maior no mundo. Alguns de seus principais sintomas são:
Além da queda na qualidade de vida, o paciente enfrenta um risco grave de desenvolver tendências suicidas. Segundo a OMS, 15% das pessoas com depressão profunda chegam ao extremo de tentar pôr fim à própria vida.
A Síndrome de Burnout é conhecida como o ápice de esgotamento profissional. Ela está diretamente relacionada à exaustão no ambiente de trabalho, que atingiu 30% dos trabalhadores brasileiros em 2017, de acordo com a Stress Managemente Association (Isma).
O problema é mais comum entre profissionais que não conseguem se desligar do trabalho, mesmo após o fim do expediente ou aos fins de semana, por exemplo. O desgaste excessivo leva o corpo a “dizer chega”, com sintomas como:
Sabia que o estresse é tão perigoso para o sistema cardiovascular quanto o cigarro? É o que afirma um estudo realizado pela Universidade de Harvard, cujas conclusões foram divulgadas pela Revista Exame.
De acordo com os pesquisadores, os seus efeitos levam a uma atividade maior nas células da amígdala que, por sua vez, envia sinais para a medula óssea. Com isso, o corpo passa a produzir um excesso de glóbulos brancos, responsável por inflamar as artérias. O resultado é um aumento nos riscos de infarto e de acidente vascular cerebral (AVC).
Além disso, o Hospital Sírio Libanês completa as informações com um estudo feito pela revista inglesa The Lancet, afirmando que pessoas estressadas estão mais vulneráveis a maus hábitos de saúde, que também se relacionam aos problemas cardíacos. Como exemplos, temos a má alimentação, ausência de atividades físicas e sono insuficiente.
Já reparou que, quando nos sentimos emocionalmente afetados, descontamos na alimentação? Alguns transtornos alimentares também estão entre as doenças causadas por estresse, justamente porque esse comportamento tende a se agravar em casos de desgaste emocional intenso.
A obesidade e a compulsão alimentar periódica (TCAP) são destaques. Como mostra um artigo publicado pela Associação Médica Brasileira (AMB), as alterações nos níveis de cortisol desencadeadas pelo estresse estão diretamente relacionadas à aceleração desenfreada no metabolismo (p. 99).
Por conta disso, é um comportamento comum que o paciente não apenas sinta mais fome, como o seu cérebro passa a induzir o consumo de alimentos em busca da sensação de prazer e alívio.
A boa notícia é que essas doenças causadas por estresse podem ser evitadas com uma reestruturação no estilo de vida. Contudo, isso não é tão simples, pois muita gente se expõe a esse desgaste emocional por falta de opção, afinal, as exigências do mundo contemporâneo não dão uma brecha.
No entanto, a saúde precisa vir em primeiro lugar. Por isso, a seguir, confira algumas dicas de como melhorar, pouco a pouco, a qualidade de vida e aliviar a tensão!
Cada problema desencadeado pelo desgaste emocional tem sintomas específicos. Para identificar um quadro, esteja atento aos principais sinais, como as oscilações de humor e de apetite, o desânimo e a irritabilidade. Percebê-los assim que eles começam a prejudicar sua qualidade de vida é um bom caminho para evitar que surjam complicações mais sérias. Por isso, preste atenção no seu corpo!
Os bons hábitos de saúde são sempre bem-vindos, principalmente quando você percebe que está estressado. Para começar, lembre-se de que o sono não deve ser menosprezado: ele é fundamental para que o corpo e o cérebro descansem da rotina exaustiva. Portanto, tente dormir mais e melhor.
As atividades físicas também são protagonistas na melhoria da qualidade de vida. Além de ajudarem a equilibrar as funções metabólicas, melhoram a qualidade do sono e estimulam a produção de substâncias que contribuem com o bem-estar.
O lazer é tão importante e necessário quanto o trabalho. Muitas vezes, colocamos atividades de descontração como a última das prioridades, mas elas precisam ser valorizadas para equilibrar as exigências profissionais.
Desse modo, não deixe de aproveitar bons momentos com seus amigos e com a família. Pense também em desfrutar da sua própria companhia, com momentos de aprimoramento pessoal, novos hobbies e cuidados com a aparência, por exemplo.
Por fim, use a alimentação como sua grande aliada na luta contra o transtorno. Alguns alimentos e chás têm componentes que atuam como reguladores das funções metabólicas, evitando o aparecimento das doenças citadas e contribuindo com a redução de sintomas físicos, como a queda de cabelo.
Veja alguns exemplos:
Diante dessa leitura, você viu que as doenças causadas por estresse são muito sérias e exigem atenção. Por isso, vale a pena dobrar a dedicação à saúde física e mental, começando por incorporar bons hábitos, como as atividades físicas. Além disso, a alimentação de qualidade faz muita diferença.
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Category: Saúde
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